Desde o ano de 1889, o Congresso Socialista realizado em Paris, nomeou o dia 1ª  de maio com dia Mundial do Trabalhador. A data relembra a história em que, no  ano de 1886, no centro industrial de Chicago, Estados Unidos, milhares de  trabalhadores foram às ruas para protestar por melhores condições de trabalho  como redução da jornada de trabalho, de treze para oito horas. O não atendimento  das reivindicações resultou na greve geral dos trabalhadores dos Estados Unidos.  Conflitos envolvendo forças militares e trabalhadores provocaram a morte de  manifestantes.A ação gerou revolta nos trabalhadores. Em 4 de maio  de 1886, durante conflito de rua, manifestantes atiraram bombas nos policias,  ocasionando a morte de sete deles. O estopim aconteceu: morte de dezenas de  manifestantes.
Muito mais do que uma palavra o/a trabalhador/a agrega o  sentido da luta daqueles/as que ao longo da história humana e com sua capacidade  transformaram o mundo e a si mesmo por meio do seu  trabalho.
Administrador/a, lavrador/a, mecânico/a, enfermeiro/a,  programador/a, industriário/a, operário/a, professor/a, analista, tecnólogo/a,  secretário/a, desenhista, servidor/a, o que estas e tantas outras atividades  laborais têm em comum? Independentemente da atividade laboral e suas  especificidades todas se encontram na categoria trabalho e todos/as aqueles/as  que vivem do seu trabalho se encontram na categoria trabalhador/a.
A  consciência política desse sujeito histórico faz a diferença. O seu fazer social  cotidiano pode contribuir na construção de um mundo mais justo e igualitário. O  1º de maio deve ser visto como oportunidade de reflexão e ação sobre o papel da  educação na formação dos/as trabalhadores/as, mais do que a capacitação  profissional, a Educação Profissional da Bahia almeja a formação integral, a  qualificação cidadã do/a estudante compreendido/a como sujeito de direitos que  acredita que um outro mundo é possível e necessário.
FONTE: Educação Profissional da Bahia

